segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

VIAEPTG


O tempo traçou curvas. O concreto continua ali. Na órbita estendida da gravidade. Contra o peso do nome. Paredes com música. Na ponta do lápis metáforas em desalinho à espera de um sentido. Direção calculada de retratos espelhados onde os pés são distâncias. Sairão verdes as árvores desenhadas e a cidade será menor entre os becos e esquinas. translúcido lago e uma ponte que separa o mar da varanda. São lençóis que domingo não cabem na cama.

Um comentário:

sarausbahia disse...

É... poema que demonstra a "frieza" do concreto brasiliense...
Apesar de não conhecer a cidade, tive a impressão de estar lá, lendo este lindo poema.
Parabéns!

Valdeck Almeida de Jesus
www.galinhapulando.com