segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Milagres e lágrimas ou Navalha não é relógio


Uma pergunta. A resposta endereçada aos fragmentos e compreende-se tanto a inércia quanto o objeto. Ternura enlatada no arco ponto do sopro e flecha.
Água no ritmo das nuvens e uma constelação pausa a janela.
Aroma que se perde na veia.
Retrocesso e mil palavras no alfabeto atravessado na cor do teu nome.
Qual o significado do concreto somado em queda? Música que enxerga o atalho a voz e o piano numa só nota.
Breve bálsamo na sombra das gotas formando dedos onde teu beijo guarda a chuva.
E ninguém duvida, melancolia que imagina os truques do equilibrista antes da queda.

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