segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Não há lugares


Um roteiro de sentimentos e curvas para Paula Paz em dia de sol


Teu silêncio é não estar conduzida na dança.
Não há lugares na vertigem que tua mão estende.
A métrica corrige anseios menores que tua vaidade.
Pressuposto desequilíbrio de um vendaval que não espera
janelas fechadas ou cumplicidade de olhares.
Fagulha de horizonte e caos nessa máscara que sem um
nome gera outros oceanos que deixam salgadas as lágrimas.
Pretensões tão definitivas que a moldura servirá de Monalisa
em outros quadros.
À espera da chuva.
Reticências viram tatuagens.

Um comentário:

quasechuva disse...

navalha não é relógio mas o contrário procede
talhos pendurados ao sol
fazendo carne seca e colares de semente,
enquanto o tempo nos passa
é isso que a gente sente