Me perde na curva.
Só fica teu céu pra navegar
meu rosto na manhã.
Uma chance a menos
pra desfazer as linhas
em órbita no beijo.
Claridade nas mãos.
Articula-se o tempo
de um horizonte vago.
Nem pedras e poemas
ou pastilhas.
Esforço de planta
pra crescer.
Nego a fome
que teus olhos me ensinaram.
Suspensa fica a fagulha.
Estrela do mar em chamas.
Paisagem que nenhuma
ferida fecha.
Até segunda ordem.
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